terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Mais um verão...
sábado, 31 de janeiro de 2009
Uma cidade sem motivos pra sorrir
Moro numa cidade chamada e que se diz sorriso, mas em que não é fácil encontrar motivos pra sorrir. Um lugar com um sorriso no nome e uma carranca na alma? Não, não é assim que somos. Somos diferentes, somos um povo que vive sorrindo, e sorrindo apesar. E sorrimos por vários motivos e até sorrimos sem ter motivos.
Não sei dizer o quanto isso é qualidade ou defeito. Seja como for, é característica estranha que foge a lógica dos livros e dicionários. Vestimos uma espécie de máscara na face, e sorrimos. E sorrimos um sorriso imotivado, estranho. Dizem, os nossos detratores, que só os idiotas sorriem quando os motivos são pra se chorar. Exagero...
Não somos débeis, somos apenas seres estranhamente alegres. Somos portoalegrenses, mas, antes de tudo, somos brasileiros, gente capaz de avaliar um presidente e seu governo como ótimo e bom mesmo quando ele - o governo - é bem ruim, é péssimo. Só gente feliz é capaz dessa proeza. Um feito de heróis...
sábado, 10 de janeiro de 2009
Domingo
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Cidade dos Contrastes
O mesmo não se pode dizer, por exemplo, dos casebres das nossas vilas e das mansões dos condomínios fechados, das "villas" dos mais abastados, que geram um outro tipo de grande contraste, nesse caso o social (sem falar no de serviços públicos: esgotos, pavimentação, segurança, etc).
O clima é outro aspecto contrastante em Porto Alegre. Nossos invernos são frios e nossos verões quentes. A amplitude anual chega a atingir os quarenta graus centígrados, variando dos invernos de zero grau aos verões de quarenta. Sem falar que muitas vezes a amplitude atinge essa faixa em menos de 24 horas.
Reclamar do clima é burrice - se bem que em tempos de aquecimento global caiba, ao menos, um protesto. Resta-nos (nós, os portoalegrenses) aceitar e viver nessa gangorra climática.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Notícias da cidade
A boa notícia de Novembro é a chegada da Feira do Livro. O evento que toma conta da praça da Alfândega na capital, sempre é motivo de festa com suas bancas e barracas recheadas de livros por entre as árvores. É uma festa para os que gostam de literatura. Como dizem por aí, me incluam nessa!
A cidade continua com seu centro fechado para o Rio Guaíba. Fruto da enchente de 1941, a cidade tem um muro que a separa - visual e fisicamente - do rio que a margeia.Depois de quase setenta anos - e várias gerações - sem conseguir conviver com o Rio Guaíba, o muro é o tipo do remédio que acabou por matar o doente.
Apesr de tudo, dizem que a cidade continua sorrindo... Espero que não seja um sorriso irônico!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Voltaram os bondes
Voltaram os bondes. E o pior é que não se trata dos românticos carros elétricos que antigamente usavam circular nos trilhos pelas ruas da cidade - Porto Alegre - no século passado. Ainda lembro dos vários percursos pela cidade: Menino Deus, Teresópolis, Azenha, Centro, Cidade Baixa, Petrópolis, etc.
Os bondes de hoje não são veículos, ao menos não os de transporte dos tempos românticos, mas grupo de jovens marginais, bandos de arruaceiros da pior espécie que percorrem as ruas da cidade promovendo saques, arrastões e brigas com outros grupos assemelhados.
Com a sabida impunidade que os jovens gozam pelo nossa legislação, principalmente porque a maioria situa-se na faixa entre 15 e 17 anos (inimputáveis penalmente pela nossa legislação), a polícia limita-se a retê-los e liberá-los - ou encaminhá-los a uma das instituições encarregadas de lidar com jovens infratores - o que equivale a liberá-los.
Esse é mais um símbolo da falência da familía. Não há mais contrôle sobre a nossa juventude, que se julga no direito de agir como verdadeiros celerados irresponsáveis.